Por Cecília Olliveira
Em entrevista ao jornal fluminense O Dia (que você pode ser aqui) o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, traça como uma das principais estratégias para 2010, o investimento de R$ 1 milhão na compra de equipamentos, como máquinas fotográficas e filmadoras, na capacitação de profissionais e no trabalho em inquéritos militares com o auxílio de escutas telefônicas, além do combate rigoroso a desvios de conduta dentro da corporação.
Não é novidade pra ninguém que o Rio de Janeiro tem uma política de segurança pública baseada no combate, no conflito e não na prevenção e controle da criminalidade.
A política do “enxuga-gelo”, onde apreender munição é mais comum do que evitar que elas cheguem à mão dos criminosos, é a mais empregada, não apenas no Rio. O fato de a gestão das secretarias de Segurança Pública serem geridas por policiais, promotores e profissionais que na maioria das vezes não são gestores, também é cotidiano. E isso não é nada bom. Vejamos os resultados nos noticiários.
O Cmte Mauro Sérgio falou sobre os índices elevados de autos de resistência e demonstrou não ter gostado muito do relatório da ONG Human Rights, onde a polícia do Rio aparece como a mais violenta do País.
Sobre a política de confronto empregada pela PM-RJ e os investimentos especificamente nesta vertente, ele foi claro: “Ano que vem, vamos investir R$ 10 milhões na compra de pistolas calibre 40 e munição. Todo policial, a partir da graduação de cabo, vai ter uma arma da corporação com ele 24 horas”. Fica claro que enxugar gelo vai ser a política do ano eleitoral, juntamente com a proliferação das UPP’s, estas sim, de fato, uma excelente iniciativa.
Pistolas .40
As pistolas calibre 40 só podem ser vendidas diretamente a comparadores específicos (militares, juizes, promotores, procuradores), ou seja, só podem ser comercializadas diretamente ao cliente específico ou de forma clandestina.
A Taurus .40 24/7, genuinamente brasileira, é utilizada pela polícia ostensiva de Miami. As armas de calibre .40 custam entre R$ 3.800,00 a R$ 4.500,00,dependendo da marca e modelo. É também é conhecida como calibre 10mm - especificação técnica utilizada em vários países, como os EUA e Inglaterra. A "calibre nervoso", como também é chamada, possui um alto grau de stopping power, ou seja, alta transferência de energia cinética para o alvo.
Porém, de acordo com o Major Alves, Comandante do Batalhão de Polícia de Eventos da PMMG, militar há 20 anos, e professor de tiro policial de preservação da vida desde 1994, seus disparos não são muito certeiros quando comparados a outros calibres, como o próprio 9mm. “É uma arma menos precisa em razão da grande variação da visada após cada disparo e é recomendada especificamente para embates frente-a-frente, corpo-a-corpo. Como atirador e professor de tiro policial afirmo que não é o calibre ideal para ser utilizado em combate à longas distâncias, ou seja, acima de 20 metros, por exemplo. As tropas especializadas da PMMG - ROTAM, GATE e BPCHOQUE - não utilizam esse tipo de calibre, exatamente por serem tropas de recobrimento e de repressão qualificada à criminalidade. Essas tropas utilizam o calibre 9mm, que é muito melhor para o tipo de atividade por elas exercido” explica o Major.
Em entrevista ao jornal fluminense O Dia (que você pode ser aqui) o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, traça como uma das principais estratégias para 2010, o investimento de R$ 1 milhão na compra de equipamentos, como máquinas fotográficas e filmadoras, na capacitação de profissionais e no trabalho em inquéritos militares com o auxílio de escutas telefônicas, além do combate rigoroso a desvios de conduta dentro da corporação.
Não é novidade pra ninguém que o Rio de Janeiro tem uma política de segurança pública baseada no combate, no conflito e não na prevenção e controle da criminalidade.
A política do “enxuga-gelo”, onde apreender munição é mais comum do que evitar que elas cheguem à mão dos criminosos, é a mais empregada, não apenas no Rio. O fato de a gestão das secretarias de Segurança Pública serem geridas por policiais, promotores e profissionais que na maioria das vezes não são gestores, também é cotidiano. E isso não é nada bom. Vejamos os resultados nos noticiários.
O Cmte Mauro Sérgio falou sobre os índices elevados de autos de resistência e demonstrou não ter gostado muito do relatório da ONG Human Rights, onde a polícia do Rio aparece como a mais violenta do País.
Sobre a política de confronto empregada pela PM-RJ e os investimentos especificamente nesta vertente, ele foi claro: “Ano que vem, vamos investir R$ 10 milhões na compra de pistolas calibre 40 e munição. Todo policial, a partir da graduação de cabo, vai ter uma arma da corporação com ele 24 horas”. Fica claro que enxugar gelo vai ser a política do ano eleitoral, juntamente com a proliferação das UPP’s, estas sim, de fato, uma excelente iniciativa.
Pistolas .40
As pistolas calibre 40 só podem ser vendidas diretamente a comparadores específicos (militares, juizes, promotores, procuradores), ou seja, só podem ser comercializadas diretamente ao cliente específico ou de forma clandestina.
A Taurus .40 24/7, genuinamente brasileira, é utilizada pela polícia ostensiva de Miami. As armas de calibre .40 custam entre R$ 3.800,00 a R$ 4.500,00,dependendo da marca e modelo. É também é conhecida como calibre 10mm - especificação técnica utilizada em vários países, como os EUA e Inglaterra. A "calibre nervoso", como também é chamada, possui um alto grau de stopping power, ou seja, alta transferência de energia cinética para o alvo.
Porém, de acordo com o Major Alves, Comandante do Batalhão de Polícia de Eventos da PMMG, militar há 20 anos, e professor de tiro policial de preservação da vida desde 1994, seus disparos não são muito certeiros quando comparados a outros calibres, como o próprio 9mm. “É uma arma menos precisa em razão da grande variação da visada após cada disparo e é recomendada especificamente para embates frente-a-frente, corpo-a-corpo. Como atirador e professor de tiro policial afirmo que não é o calibre ideal para ser utilizado em combate à longas distâncias, ou seja, acima de 20 metros, por exemplo. As tropas especializadas da PMMG - ROTAM, GATE e BPCHOQUE - não utilizam esse tipo de calibre, exatamente por serem tropas de recobrimento e de repressão qualificada à criminalidade. Essas tropas utilizam o calibre 9mm, que é muito melhor para o tipo de atividade por elas exercido” explica o Major.
Opinião altamente neste sítio, reflexôes deste modo dão brilho ao indivíduo que aparecer neste blog :)
ResponderExcluirRealiza muito mais deste espaço, aos teus leitores.