Com objetivo de reduzir índice de homicídios não solucionados no país, curso do Ministério da Justiça abrangerá não apenas agentes militares
Bruno Meirelles - Do PNUD
O Ministério da Justiça inicia nesta segunda-feira (13) o treinamento de 500 policiais civis que integrarão a Força Nacional. A capacitação, que antes abrangia apenas agentes militares, tem como objetivos principais reduzir o índice de homicídios não elucidados no país e suprir carências na área de investigação.
“A Força Nacional de Segurança Pública necessita de um braço investigativo desde sua criação, pois percebeu que algumas operações realizadas tinham seu esclarecimento prejudicado pela ausência de polícia judiciária própria. Quem estava fazendo essa função era a corporação do local para o qual era acionada a força", avalia o delegado Edilson de Brito, assessor especial de gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Em um primeiro momento, 120 profissionais serão divididos em três turmas para a capacitação, em um curso com duração de 12 dias. O treinamento vai formar servidores dos Estados em disciplinas que incluem toda a atividade investigativa policial, tendo como princípios básicos o respeito à dignidade humana, à ética e aos direitos humanos.
Além disso, o ministério investirá R$ 100 milhões na compra de equipamentos para perícia e investigação criminal.
“Faremos uma seleção dos 40 que se saírem melhor neste curso, e eles vão receber aulas com médicos e delegados experientes na resolução de homicídios, pois desejamos reduzir o numero de casos não resolvidos. Com isso, os policiais estarão mais capacitados não apenas para atuar na Força Nacional, mas também para servirem em seus próprios Estados, além de contarem com novos e modernos equipamentos”, afirma Brito.
Copa e Olimpíada
Ainda de acordo com o delegado, com a entrada de policiais civis na corporação, poderão ser canalizados esforços de investigação para as unidades da federação que mais necessitam, mediante sua requisição. Assim, por exemplo, a Força Nacional poderá prestar apoio para minimizar o acúmulo de perícias ou laudos não realizados em um determinado Estado.
Além disso, a corporação estará em melhores condições para atender aos locais que vão receber grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, ambas no Brasil.
Inspirada nas Forças de Paz da ONU, a Força Nacional foi criada em 2004 com o objetivo de atuar em situações de crise e apoiar os governos estaduais quando solicitada.
Ela é coordenada pela SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça), por meio do Projeto Segurança Cidadã, que tem o apoio do PNUD.
Bruno Meirelles - Do PNUD
O Ministério da Justiça inicia nesta segunda-feira (13) o treinamento de 500 policiais civis que integrarão a Força Nacional. A capacitação, que antes abrangia apenas agentes militares, tem como objetivos principais reduzir o índice de homicídios não elucidados no país e suprir carências na área de investigação.
“A Força Nacional de Segurança Pública necessita de um braço investigativo desde sua criação, pois percebeu que algumas operações realizadas tinham seu esclarecimento prejudicado pela ausência de polícia judiciária própria. Quem estava fazendo essa função era a corporação do local para o qual era acionada a força", avalia o delegado Edilson de Brito, assessor especial de gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Em um primeiro momento, 120 profissionais serão divididos em três turmas para a capacitação, em um curso com duração de 12 dias. O treinamento vai formar servidores dos Estados em disciplinas que incluem toda a atividade investigativa policial, tendo como princípios básicos o respeito à dignidade humana, à ética e aos direitos humanos.
Além disso, o ministério investirá R$ 100 milhões na compra de equipamentos para perícia e investigação criminal.
“Faremos uma seleção dos 40 que se saírem melhor neste curso, e eles vão receber aulas com médicos e delegados experientes na resolução de homicídios, pois desejamos reduzir o numero de casos não resolvidos. Com isso, os policiais estarão mais capacitados não apenas para atuar na Força Nacional, mas também para servirem em seus próprios Estados, além de contarem com novos e modernos equipamentos”, afirma Brito.
Copa e Olimpíada
Ainda de acordo com o delegado, com a entrada de policiais civis na corporação, poderão ser canalizados esforços de investigação para as unidades da federação que mais necessitam, mediante sua requisição. Assim, por exemplo, a Força Nacional poderá prestar apoio para minimizar o acúmulo de perícias ou laudos não realizados em um determinado Estado.
Além disso, a corporação estará em melhores condições para atender aos locais que vão receber grandes eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, ambas no Brasil.
Inspirada nas Forças de Paz da ONU, a Força Nacional foi criada em 2004 com o objetivo de atuar em situações de crise e apoiar os governos estaduais quando solicitada.
Ela é coordenada pela SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça), por meio do Projeto Segurança Cidadã, que tem o apoio do PNUD.
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