Do Jornal Pequeno
Cena do crime: na área isolada, peritos buscam vestígios que possam levar até o criminoso. Para quem achava que essa cena era coisa de seriado de TV, a realidade do dia 14 de julho, no Museu de Arte Contemporânea de Olinda, Pernambuco, provou o contrário.
Um quadro de Cândido Portinari, avaliado em R$ 1,5 milhão, sumiu da parede do museu, sem testemunhas. O ladrão deixou apenas, atrás da janela do museu, a moldura da pintura e uma fita adesiva presa a ela. Foi o suficiente para a perícia: a impressão digital deixada na fita adesiva levou a polícia até o criminoso.
Um casal suspeito de assaltar prédios de luxo foi preso no dia 21 de agosto graças à identificação das impressões digitais deixadas em uma caixa de jóias.
Em Pernambuco, a dupla seria responsável por, pelo menos, seis furtos entre o fim do ano passado e o último mês de julho.
Trabalhos de perícia criminal como estes, fundamentais para o esclarecimento de crimes, acontecem todos os dias no Brasil. O Ministério da Justiça está equipando os estados e o Distrito Federal com a tecnologia necessária para que qualquer vestígio possa ajudar a desvendar um crime.
Além dos investimentos em equipamentos, os estados também têm recebido cursos de capacitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Foram peritos capacitados pelos cursos que elucidaram os crimes em Pernambuco e se tornaram multiplicadores para seus colegas de trabalho. “O conhecimento adquirido pelos nossos peritos foi fundamental para produzir as provas técnicas e contribuir para o trabalho da polícia judiciária”, declarou o diretor do Instituto de Identificação de Pernambuco, Jandir Leão.
Com o conhecimento e as ferramentas necessárias, a perícia pode passar a ser uma arma secreta da segurança pública no país. Evidências científicas a serviço da justiça criminal, ajudando a solucionar crimes. “Há algum tempo, não se via perícia criminal no Brasil. Hoje, a perícia desvenda crimes, agilizando as condenações e diminuindo a sensação de impunidade”, completou Jandir. Durante este ano, estão sendo investidos cerca de R$ 4,5 milhões em cursos em diversas regiões, além de mais de 75 milhões em equipamentos.
Entre os equipamentos que estão sendo cedidos aos estados, está um kit completo para vasculhar o local do crime. São maletas compostas por netbooks, reagentes de sangue, máquinas fotográficas, trenas eletrônicas, GPS, material para coleta de impressões digitais e material de isolamento da área. Com o kit, o perito pode detectar e coletar vestígios como fios de cabelo, sangue, esperma, saliva ou impressões digitais.
Instrumentos como microcomparador balístico, cromatógrafo gasoso, scanner radiográfico e dispositivo de luz forense multiespectral fazem parte da lista de equipamentos que também chegarão aos estados nos próximos meses. Esses superaparelhos de nomes complicados são essenciais para funções como a identificação de armas, vestígios e substâncias químicas.
Conheça os superaparelhos
Microcomparador balístico: utilizado para fazer exames balísticos em projéteis ou estojos de armas de fogo. Com esse equipamento é possível identificar se um projétil ou estojo de cartucho foi disparado por determinada arma.
Cromatógrafo Gasoso (acoplado a espectrômetro de massa): aparelho que faz a separação e classificação de substâncias químicas. Identifica vestígios de drogas, venenos, agrotóxicos etc.
Scanner radiográfico: aparelho de extrema importância para exames de necropsia ou em periciandos vivos. Permite a visualização e localização exata de projéteis e outros objetos. Também pode ser usado para identificação de fraturas e outras patologias.
Dispositivo de luz forense multiespectral: emite luzes de vários comprimentos de ondas para visualização de vestígios não perceptíveis a olho nu, como sangue, unhas, pelos, tecidos, saliva e impressões digitais.
Cena do crime: na área isolada, peritos buscam vestígios que possam levar até o criminoso. Para quem achava que essa cena era coisa de seriado de TV, a realidade do dia 14 de julho, no Museu de Arte Contemporânea de Olinda, Pernambuco, provou o contrário.
Um quadro de Cândido Portinari, avaliado em R$ 1,5 milhão, sumiu da parede do museu, sem testemunhas. O ladrão deixou apenas, atrás da janela do museu, a moldura da pintura e uma fita adesiva presa a ela. Foi o suficiente para a perícia: a impressão digital deixada na fita adesiva levou a polícia até o criminoso.
Um casal suspeito de assaltar prédios de luxo foi preso no dia 21 de agosto graças à identificação das impressões digitais deixadas em uma caixa de jóias.
Em Pernambuco, a dupla seria responsável por, pelo menos, seis furtos entre o fim do ano passado e o último mês de julho.
Trabalhos de perícia criminal como estes, fundamentais para o esclarecimento de crimes, acontecem todos os dias no Brasil. O Ministério da Justiça está equipando os estados e o Distrito Federal com a tecnologia necessária para que qualquer vestígio possa ajudar a desvendar um crime.
Além dos investimentos em equipamentos, os estados também têm recebido cursos de capacitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Foram peritos capacitados pelos cursos que elucidaram os crimes em Pernambuco e se tornaram multiplicadores para seus colegas de trabalho. “O conhecimento adquirido pelos nossos peritos foi fundamental para produzir as provas técnicas e contribuir para o trabalho da polícia judiciária”, declarou o diretor do Instituto de Identificação de Pernambuco, Jandir Leão.
Com o conhecimento e as ferramentas necessárias, a perícia pode passar a ser uma arma secreta da segurança pública no país. Evidências científicas a serviço da justiça criminal, ajudando a solucionar crimes. “Há algum tempo, não se via perícia criminal no Brasil. Hoje, a perícia desvenda crimes, agilizando as condenações e diminuindo a sensação de impunidade”, completou Jandir. Durante este ano, estão sendo investidos cerca de R$ 4,5 milhões em cursos em diversas regiões, além de mais de 75 milhões em equipamentos.
Entre os equipamentos que estão sendo cedidos aos estados, está um kit completo para vasculhar o local do crime. São maletas compostas por netbooks, reagentes de sangue, máquinas fotográficas, trenas eletrônicas, GPS, material para coleta de impressões digitais e material de isolamento da área. Com o kit, o perito pode detectar e coletar vestígios como fios de cabelo, sangue, esperma, saliva ou impressões digitais.
Instrumentos como microcomparador balístico, cromatógrafo gasoso, scanner radiográfico e dispositivo de luz forense multiespectral fazem parte da lista de equipamentos que também chegarão aos estados nos próximos meses. Esses superaparelhos de nomes complicados são essenciais para funções como a identificação de armas, vestígios e substâncias químicas.
Conheça os superaparelhos
Microcomparador balístico: utilizado para fazer exames balísticos em projéteis ou estojos de armas de fogo. Com esse equipamento é possível identificar se um projétil ou estojo de cartucho foi disparado por determinada arma.
Cromatógrafo Gasoso (acoplado a espectrômetro de massa): aparelho que faz a separação e classificação de substâncias químicas. Identifica vestígios de drogas, venenos, agrotóxicos etc.
Scanner radiográfico: aparelho de extrema importância para exames de necropsia ou em periciandos vivos. Permite a visualização e localização exata de projéteis e outros objetos. Também pode ser usado para identificação de fraturas e outras patologias.
Dispositivo de luz forense multiespectral: emite luzes de vários comprimentos de ondas para visualização de vestígios não perceptíveis a olho nu, como sangue, unhas, pelos, tecidos, saliva e impressões digitais.
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