Cecília Oliveira
Especial para o Observatório de Favelas
Dados do Relatório Mundial sobre Drogas 2010, produzido anualmente pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime), mostram que 6,3% dos alunos do ensino secundário, com idade entre 15 e 16 anos, usaram maconha em 2009 e que há um aumento perceptível no uso da droga.
“Os motivos que o levam a procurar por drogas podem ser variados, como subverter a ordem, preencher um vazio, mesmo que inconscientemente, ser aceito pelo grupo e até para vencer a timidez. Ainda, por questão de sobrevivência, ele pode se manter entorpecido para não ver a precariedade de sua vida”, explica a educadora e conselheira do Conanda, Tiana Sento Sé.
O levantamento da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) com 18 mil universitários (18-24 anos) do país reitera a situação. Ela revela que os estudantes usam mais drogas lícitas e ilícitas que a população em geral. 84,7% dos universitários já usaram, ao menos uma vez na vida, álcool (frente 82,9% da população geral) e 50,6% fizeram uso de drogas ilícitas (ante 45,4% da população geral). Do grupo dos universitários que se declararam menores de 18 anos, 80% dos entrevistados afirmaram já ter consumido algum tipo de bebida alcoólica. Dentre os 89% dos universitários, 86% experimentaram álcool, 47% produtos de tabaco e 49% pelo menos uma substância ilícita.
Outros levantamentos apontam para fatores que tendem a agravar esta situação. Um exemplo é uma pesquisa realizada com jovens do Rio Grande do Sul, que mostra que 72% dos moradores de rua da capital já provaram o crack e que 39% fazem uso diário ou quase diário (mais de 20 dias) da droga. A existência de verdadeiras ‘crackolândias’, espaços em que dependentes se reúnem para uso da droga que é uma mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, tem preocupado autoridades.
Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack
“O Brasil tem assistido o crack avançar rapidamente em todos os estados, em todas as classes sociais, em todas as faixas etárias. E as autoridades não estavam preparadas para esse crescimento tão brutal. A sociedade também não estava preparada”, explica o presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, o deputado federal Fábio Faria (PMN-RN).
A Frente foi criada no fim de maio e dias depois foi lançado o Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack e outras drogas. Um documento com o mapeamento das instituições de atendimento ao usuário; a construção de CAPS-AD (Centros de Atenção Psicossocial especializado em álcool e drogas) de referência nas regiões mais populosas do Brasil; a habilitação das entidades privadas que já realizam esse serviço para conveniar com o governo e receber emendas parlamentares, bem como sugestões para nova política, foi entregue ao presidente Lula pelos membros da Frente Parlamentar.
De acordo com a conselheira do Conanda, o caminho de volta é difícil. “O crack é devastador. Alguma coisa precisa ser feita. As políticas públicas de hoje tem ido por um caminho que permite a melhor interação com o jovem, como no caso das campanhas publicitárias, que hoje são mais diretas e permite que eles se identifiquem e percebam o problema”, explica Tiana.
Dados da Frente Parlamentar informam que o país tem cerca de 1,3 milhão de viciados, cerca de 0,7% da população. De cada 4 viciados, 1 morre no período de 5 anos. Já o levantamento do Ministério da Saúde revela que há cerca de 600 mil.
Dados do Relatório Mundial sobre Drogas 2010, produzido anualmente pelo UNODC (Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime), mostram que 6,3% dos alunos do ensino secundário, com idade entre 15 e 16 anos, usaram maconha em 2009 e que há um aumento perceptível no uso da droga.
“Os motivos que o levam a procurar por drogas podem ser variados, como subverter a ordem, preencher um vazio, mesmo que inconscientemente, ser aceito pelo grupo e até para vencer a timidez. Ainda, por questão de sobrevivência, ele pode se manter entorpecido para não ver a precariedade de sua vida”, explica a educadora e conselheira do Conanda, Tiana Sento Sé.
O levantamento da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) com 18 mil universitários (18-24 anos) do país reitera a situação. Ela revela que os estudantes usam mais drogas lícitas e ilícitas que a população em geral. 84,7% dos universitários já usaram, ao menos uma vez na vida, álcool (frente 82,9% da população geral) e 50,6% fizeram uso de drogas ilícitas (ante 45,4% da população geral). Do grupo dos universitários que se declararam menores de 18 anos, 80% dos entrevistados afirmaram já ter consumido algum tipo de bebida alcoólica. Dentre os 89% dos universitários, 86% experimentaram álcool, 47% produtos de tabaco e 49% pelo menos uma substância ilícita.
Outros levantamentos apontam para fatores que tendem a agravar esta situação. Um exemplo é uma pesquisa realizada com jovens do Rio Grande do Sul, que mostra que 72% dos moradores de rua da capital já provaram o crack e que 39% fazem uso diário ou quase diário (mais de 20 dias) da droga. A existência de verdadeiras ‘crackolândias’, espaços em que dependentes se reúnem para uso da droga que é uma mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, tem preocupado autoridades.
Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack
“O Brasil tem assistido o crack avançar rapidamente em todos os estados, em todas as classes sociais, em todas as faixas etárias. E as autoridades não estavam preparadas para esse crescimento tão brutal. A sociedade também não estava preparada”, explica o presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, o deputado federal Fábio Faria (PMN-RN).
A Frente foi criada no fim de maio e dias depois foi lançado o Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack e outras drogas. Um documento com o mapeamento das instituições de atendimento ao usuário; a construção de CAPS-AD (Centros de Atenção Psicossocial especializado em álcool e drogas) de referência nas regiões mais populosas do Brasil; a habilitação das entidades privadas que já realizam esse serviço para conveniar com o governo e receber emendas parlamentares, bem como sugestões para nova política, foi entregue ao presidente Lula pelos membros da Frente Parlamentar.
De acordo com a conselheira do Conanda, o caminho de volta é difícil. “O crack é devastador. Alguma coisa precisa ser feita. As políticas públicas de hoje tem ido por um caminho que permite a melhor interação com o jovem, como no caso das campanhas publicitárias, que hoje são mais diretas e permite que eles se identifiquem e percebam o problema”, explica Tiana.
Dados da Frente Parlamentar informam que o país tem cerca de 1,3 milhão de viciados, cerca de 0,7% da população. De cada 4 viciados, 1 morre no período de 5 anos. Já o levantamento do Ministério da Saúde revela que há cerca de 600 mil.
Boa Tarde Cecília Olliveira !
ResponderExcluirSuas matérias relativas a segurnça publica, são ótimas.
Sou presidente do conselho de segurança publica, no municipio de juatuba, Minas Gerais.
Uma das finalidades do CONSEP, é fazer uma aproximação, sociedade e Policia, sendo assim uma poderosa arma nas mãos da Policia, a sociedade passa a ser um olho vivo constante e denunciando anônimamente atos criminosos.
Cecília, mais uma vês parabéns pelas reportagens.
Estamos a disposição.
Sérgio F. Oliveira - presidente do consep juatuba m.g
Atenção: retificação em e-mail:
ResponderExcluirSERGIO.CONSEP@GMAIL.COM
Não tem ponto no final
Grato.
Sérgio F. Oliveira - presidente do consep juatuba m.g
OLÁ CECILLIA VISITE O BLOG DO CONSEP
ResponderExcluirhttp://consepjuatuba.blogspot.com.br/
Visitarei!! Obrigada pela dica e pelos elogios acima ;)
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