Do Estadão
Governo estima que são 17,6 milhões de armas de fogo espalhadas pelo País; mais de 10 milhões são ilegais
O Distrito Federal lidera o ranking de devolução voluntária de armas de fogo, segundo balanço parcial divulgado pela Subcomissão de Armas e Munições da Câmara dos Deputados, a organização não governamental (ONG) Viva Rio e a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. O Ranking dos Estados no Controle de Armas mostra o desempenho das 27 unidades da federação no controle de armamentos e munição e no combate ao tráfico ilegal.
No estudo, o governo estima que são 17,6 milhões de armas de fogo espalhadas pelo País, sendo que 10,1 milhões estão em situações ilegais. Destas, 6 milhões seriam usadas pelo crime organizado. Das armas no País, apenas 2 milhões estão em posse do Estado - segurança pública e forças armadas.
Na chamada "Campanha 2", feita em 2008, o Distrito Federal teve uma taxa de 40,2 armas de fogo entregues para cada 10 mil habitantes, o que representa 9.657 armas entregues. O número equivale a 53% do total das 18.121 armas entregues durante a campanha. Mato Grosso foi o único Estado que não teve registro de armas de fogo entregues. Santa Catarina e Acre foram os 2º e 3º Estado no ranking de devolução, com um índice de 1,3 e 1 arma entregue para cada 10 mil habitantes. São Paulo aparece com um índice de 0,7 armas para cada 10 mil pessoas, o que representa a devolução de 2.835 armas.
Apreensão
Além de contabilizar o número de armas entregues, o ranking aponta o número de armas apreendidas no País nos últimos 10 anos, com ênfase no período entre 2003 e 2006. São Paulo teve a maior quantidade de armas apreendidas na média anual, num total de 38.696, seguido pelo Rio de Janeiro, onde 13.663 armas foram recolhidas.
No entanto, o ranking leva em conta o número de armas apreendidas em relação ao número de disponibilidade de armas por Estado. Assim, a Bahia lidera o ranking, com uma taxa de 21,1 mil armas apreendidas para cada 1.000 habitantes. Em seguida aparece MG, com 18,3 mil armas e Rio de Janeiro, com 16,1 mil armas para cada 1.000 habitantes.
Este é o primeiro estudo do desempenho do Poder Público nessa área após a aprovação do Estatuto do Desarmamento. O levantamento também visa a rastrear o caminho percorrido pelas armas ilegais e a identificar os principais canais utilizados por traficantes e contrabandistas.
Governo estima que são 17,6 milhões de armas de fogo espalhadas pelo País; mais de 10 milhões são ilegais
O Distrito Federal lidera o ranking de devolução voluntária de armas de fogo, segundo balanço parcial divulgado pela Subcomissão de Armas e Munições da Câmara dos Deputados, a organização não governamental (ONG) Viva Rio e a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. O Ranking dos Estados no Controle de Armas mostra o desempenho das 27 unidades da federação no controle de armamentos e munição e no combate ao tráfico ilegal.
No estudo, o governo estima que são 17,6 milhões de armas de fogo espalhadas pelo País, sendo que 10,1 milhões estão em situações ilegais. Destas, 6 milhões seriam usadas pelo crime organizado. Das armas no País, apenas 2 milhões estão em posse do Estado - segurança pública e forças armadas.
Na chamada "Campanha 2", feita em 2008, o Distrito Federal teve uma taxa de 40,2 armas de fogo entregues para cada 10 mil habitantes, o que representa 9.657 armas entregues. O número equivale a 53% do total das 18.121 armas entregues durante a campanha. Mato Grosso foi o único Estado que não teve registro de armas de fogo entregues. Santa Catarina e Acre foram os 2º e 3º Estado no ranking de devolução, com um índice de 1,3 e 1 arma entregue para cada 10 mil habitantes. São Paulo aparece com um índice de 0,7 armas para cada 10 mil pessoas, o que representa a devolução de 2.835 armas.
Apreensão
Além de contabilizar o número de armas entregues, o ranking aponta o número de armas apreendidas no País nos últimos 10 anos, com ênfase no período entre 2003 e 2006. São Paulo teve a maior quantidade de armas apreendidas na média anual, num total de 38.696, seguido pelo Rio de Janeiro, onde 13.663 armas foram recolhidas.
No entanto, o ranking leva em conta o número de armas apreendidas em relação ao número de disponibilidade de armas por Estado. Assim, a Bahia lidera o ranking, com uma taxa de 21,1 mil armas apreendidas para cada 1.000 habitantes. Em seguida aparece MG, com 18,3 mil armas e Rio de Janeiro, com 16,1 mil armas para cada 1.000 habitantes.
Este é o primeiro estudo do desempenho do Poder Público nessa área após a aprovação do Estatuto do Desarmamento. O levantamento também visa a rastrear o caminho percorrido pelas armas ilegais e a identificar os principais canais utilizados por traficantes e contrabandistas.
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