Do Alagoas em Tempo Real
A Polícia Civil de Alagoas apresentou na manhã desta segunda-feira (19) Givanildo Rosa de Souza, conhecido como “Bahia”, que foi resgatado do presídio Baldomero Cavalcante quinta-feira última (dia 15), e mais cinco homens que ajudaram na fuga. A apresentação aconteceu na sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), no bairro do Farol.
Acusado de integrar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Givanildo foi localizado e preso numa fazenda na cidade de Garanhuns, interior de Pernambuco, no domingo, em uma ação policial que mobilizou um total de 40 homens da Deic, do Serviço de Inteligência e do Tigre, da PC alagoana, com o apoio de policiais militares pernambucanos do Gate e da Companhia da PM de Garanhuns.
O paulista Moisés Tavares da Silva, o “Índio”, supostamente também membro do PCC e que estava em companhia de Givanildo, na fazenda, também foi preso. O proprietário do local, conhecido por Aldo, tinha um mandado de prisão da expedido pela justiça pernambucana, mas a ordem judicial já estava vencida e por isso ele acabou liberado.
De acordo com as informações do coordenador da Deic, Paulo Cerqueira, a operação que resultou na prisão do fugitivo se iniciou logo depois da fuga.
Menos de 24 horas depois, foram presos Damião Luiz Soares do Santos e Vanderson Duarte da Costa, que estavam hospedados em uma pousada no bairro da Pajuçara. Logo depois, foram localizados e também detidos, em uma mata às margens da BR-101, no município de Messias, Josival Serafim Mendes e Márcio Ferreira da Costa. Os quatro teriam ajudado na execução e na logística do resgate do presidiário.
Givanildo admite que o plano de fuga foi tramado fora do presídio e que ele tinha conhecimento de tudo antecipadamente. Uma corda feita de lençóis (conhecida como “tereza”) foi usada para escalar o muro do presídio, mas o plano acabou sendo descoberto porque outros detentos também tentaram fugir e a corda rompeu. Houve troca de tiros e perseguição, mas Givanildo conseguiu escapar.
Três carros foram utilizados no resgate – um Polo, um Corsa e um Ford Ka. Além disso, o grupo estava armado com um fuzil Colt, uma submetralhadora Uzi e dois pistolas, calibre 9 milímetros.
As investigações revelaram que Givanildo é natural da Bahia, onde responde por diversos crimes. Recentemente, ele teria participado também de delitos em São Paulo, local onde o PCC tem maior atuação, conforme informou o agente J. Cavalcante, do Deic, que fez a apresentação dos presos.
Tanto Givanildo como Moisés Tavares – o “Índio” – possuem tatuagens que indicam sua ligação com o PCC.
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