Por Cecília Olliveira
Passei este ultimo fim de semana em Contagem (estou morando no Rio) para visitar a família. Chegando na 'minha rua', deparei com uma viatura da Polícia Militar estacionada em frente a um conjunto de prédios antigo. Até aí tudo bem, não fossem os dias passando e a viatura lá, parada, com o giroflex ligado dia e noite.
As viaturas trabalham em turno de 12 horas há três semanas, uma no alto da rua e outra em frente o prédio, escoltando um morador do conjunto. Seu nome verdadeiro não será divulgado por motivos óbvios, mas vamos chamá-lo de Carlos.
Carlos foi testemunha de um crime cujo mentor será julgado no dia 07 de novembro próximo e está sendo escoltado porque foi ameaçado de morte. Ele e sua família.
Interessante pontuar a falta de preparo destes policiais que tomam café nos bares próximos dando dicas sobre o assunto: “Nosso trabalho acaba dia 07. Depois disso, qualquer coisa é com a Civil”.
Como a escolta está prevista para acabar no dia do julgamento, os policiais estavam se referindo a execução da testemunha e sua família, que após um eventual acerto de contas passaria a ser assunto da Polícia Civil, que, no caso, investigaria o assassinato. Em caso do cumprimento da promessa feita pelo julgado, claro.
Não que os militares da escolta tenham tratado o caso com puro e simples desdém, mas é fato real que Militares e Civis não se beijam e que fazem questão de dividir bem (muito bem) as tarefas.
Carlos e sua família já foram orientados a “sumir do mapa, de preferência mudar de Estado”, sem deixar rastros.
É interessante frisar que Carlos não é bento. É meliante conhecido na região de Contagem pelos trambiques, assaltos e relacionamento estreito com traficantes. Neste mesmo conjunto de prédios moram mais traficantes e está ‘escondida’ lá, inclusive, a esposa de um grande chefão de Contagem (região Metropolitana de BH). Antes eram uma ‘grande família’, mas Carlos já foi avisado de que se der com a língua nos dentes sobre seus vizinhos, vai vestir o paletó de madeira.
Investigação é com a Civil, escolta é com a Militar e a segurança pública é com ninguém. O jogo de empurra continua e o saldo dessa conta horrorosa é nossa.
Passei este ultimo fim de semana em Contagem (estou morando no Rio) para visitar a família. Chegando na 'minha rua', deparei com uma viatura da Polícia Militar estacionada em frente a um conjunto de prédios antigo. Até aí tudo bem, não fossem os dias passando e a viatura lá, parada, com o giroflex ligado dia e noite.
As viaturas trabalham em turno de 12 horas há três semanas, uma no alto da rua e outra em frente o prédio, escoltando um morador do conjunto. Seu nome verdadeiro não será divulgado por motivos óbvios, mas vamos chamá-lo de Carlos.
Carlos foi testemunha de um crime cujo mentor será julgado no dia 07 de novembro próximo e está sendo escoltado porque foi ameaçado de morte. Ele e sua família.
Interessante pontuar a falta de preparo destes policiais que tomam café nos bares próximos dando dicas sobre o assunto: “Nosso trabalho acaba dia 07. Depois disso, qualquer coisa é com a Civil”.
Como a escolta está prevista para acabar no dia do julgamento, os policiais estavam se referindo a execução da testemunha e sua família, que após um eventual acerto de contas passaria a ser assunto da Polícia Civil, que, no caso, investigaria o assassinato. Em caso do cumprimento da promessa feita pelo julgado, claro.
Não que os militares da escolta tenham tratado o caso com puro e simples desdém, mas é fato real que Militares e Civis não se beijam e que fazem questão de dividir bem (muito bem) as tarefas.
Carlos e sua família já foram orientados a “sumir do mapa, de preferência mudar de Estado”, sem deixar rastros.
É interessante frisar que Carlos não é bento. É meliante conhecido na região de Contagem pelos trambiques, assaltos e relacionamento estreito com traficantes. Neste mesmo conjunto de prédios moram mais traficantes e está ‘escondida’ lá, inclusive, a esposa de um grande chefão de Contagem (região Metropolitana de BH). Antes eram uma ‘grande família’, mas Carlos já foi avisado de que se der com a língua nos dentes sobre seus vizinhos, vai vestir o paletó de madeira.
Investigação é com a Civil, escolta é com a Militar e a segurança pública é com ninguém. O jogo de empurra continua e o saldo dessa conta horrorosa é nossa.
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