Do Conjur
Dez estados terão ações conjuntas entre forças policiais no combate ao tráfico de drogas. A iniciativa batizada de Projeto Especializado de Policiamento de Fronteiro (Pefron) contará com aviões e 204 embarcações, além da capacitação oferecida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para policiais. Até setembro serão entregues bases móveis, viaturas 4 x 4, equipamentos de inteligência e de proteção individual, armas e munições. Também serão adquiridas 12 bases móveis com infraestrutura para abrigar os policiais — garantindo o efeito surpresa das operações. O investimento total é de R$ 90 milhões neste ano.
“O Pefron levará ações estruturantes e, não apenas, operações, com a continuidade e integração necessária para o combate ao crime. Vamos utilizar não só o efetivo da PF, PRF e Força Nacional, mas otimizar e integrar o trabalho de 610 mil policiais em todo o país”, explicou o secretário substituto nacional de Segurança Pública, Alexandre Aragon.
A decisão foi tomada nesta terça-feira (3/8) durante audiência pública na Comissão de Justiça e Cidadania do Senado. A ideia é aproveitar a experiência da Operação Gênesis, organizada em julho, para aumentar o combate ao tráfico. Entre 19 e 27 de julho, 450 operadores de segurança pública, atuaram em 28 municípios de Mato Grosso. A operação resultou na prisão de 42 traficantes de drogas.
Aragon ressaltou que a Operação Gênesis também serviu de treinamento para 400 policiais dos estados treinados para participar do Pefron. “A ideia é replicar a integração entre essas forças nos 10 estados que assinaram acordo, trazendo as polícias estaduais para o trabalho na fronteira por onde entram as armas e drogas. De nada adianta combater o crime nas cidades, a porta de entrada dos insumos do crime entram pelas fronteiras”, explicou.
Durante a audiência, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, explicou as estratégias da instituição para enfrentar o problema que envolvem aumento de efetivo, capacitação de policiais de países fronteiriços (Bolívia, Paraguai e Peru) e acordos com países produtores para reunir esforços no combate ao crime.
Na área de tecnologia, a PF está investindo R$ 348 milhões até 2014, principalmente na área de inteligência e na instalação de cinco bases do Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), com três aeronaves que farão o monitoramento contínuo das fronteiras e enviarão informações que podem ajudar às equipes a chegarem nas rotas e nos traficantes.
O diretor-geral da PF também ressaltou a integração do governo federal e forças policiais estaduais como um grande avanço para combater o tráfico. “É um avanço essa cooperação em âmbito estadual e federal, fundamental para combater o tráfico de drogas e o crime organizado com ações mais focadas em inteligência”, afirmou.
Já o representante do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Tiago di Giulio Freire, defendeu ajustes na legislação para ajudar a combater o tráfico. “De nada adianta a polícia combater o narcotráfico, se a Justiça não responder à altura”, concluiu.
De acordo com o promotor de Justiça, uma das dificuldades é a diminuição de pena da lei nacional antidrogas. Pela legislação, réus primários com bons antecedentes e que não integram organizações criminosas podem receber penas baixas de, no máximo, 1 ano e 8 meses. A pena não consegue inibir a cooptação as “mulas” — pessoas que cruzam a fronteira com pequenas quantidades de cocaína no corpo ou por meio de cápsulas ingeridas. Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério da Justiça.
Dez estados terão ações conjuntas entre forças policiais no combate ao tráfico de drogas. A iniciativa batizada de Projeto Especializado de Policiamento de Fronteiro (Pefron) contará com aviões e 204 embarcações, além da capacitação oferecida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para policiais. Até setembro serão entregues bases móveis, viaturas 4 x 4, equipamentos de inteligência e de proteção individual, armas e munições. Também serão adquiridas 12 bases móveis com infraestrutura para abrigar os policiais — garantindo o efeito surpresa das operações. O investimento total é de R$ 90 milhões neste ano.
“O Pefron levará ações estruturantes e, não apenas, operações, com a continuidade e integração necessária para o combate ao crime. Vamos utilizar não só o efetivo da PF, PRF e Força Nacional, mas otimizar e integrar o trabalho de 610 mil policiais em todo o país”, explicou o secretário substituto nacional de Segurança Pública, Alexandre Aragon.
A decisão foi tomada nesta terça-feira (3/8) durante audiência pública na Comissão de Justiça e Cidadania do Senado. A ideia é aproveitar a experiência da Operação Gênesis, organizada em julho, para aumentar o combate ao tráfico. Entre 19 e 27 de julho, 450 operadores de segurança pública, atuaram em 28 municípios de Mato Grosso. A operação resultou na prisão de 42 traficantes de drogas.
Aragon ressaltou que a Operação Gênesis também serviu de treinamento para 400 policiais dos estados treinados para participar do Pefron. “A ideia é replicar a integração entre essas forças nos 10 estados que assinaram acordo, trazendo as polícias estaduais para o trabalho na fronteira por onde entram as armas e drogas. De nada adianta combater o crime nas cidades, a porta de entrada dos insumos do crime entram pelas fronteiras”, explicou.
Durante a audiência, o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, explicou as estratégias da instituição para enfrentar o problema que envolvem aumento de efetivo, capacitação de policiais de países fronteiriços (Bolívia, Paraguai e Peru) e acordos com países produtores para reunir esforços no combate ao crime.
Na área de tecnologia, a PF está investindo R$ 348 milhões até 2014, principalmente na área de inteligência e na instalação de cinco bases do Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), com três aeronaves que farão o monitoramento contínuo das fronteiras e enviarão informações que podem ajudar às equipes a chegarem nas rotas e nos traficantes.
O diretor-geral da PF também ressaltou a integração do governo federal e forças policiais estaduais como um grande avanço para combater o tráfico. “É um avanço essa cooperação em âmbito estadual e federal, fundamental para combater o tráfico de drogas e o crime organizado com ações mais focadas em inteligência”, afirmou.
Já o representante do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Tiago di Giulio Freire, defendeu ajustes na legislação para ajudar a combater o tráfico. “De nada adianta a polícia combater o narcotráfico, se a Justiça não responder à altura”, concluiu.
De acordo com o promotor de Justiça, uma das dificuldades é a diminuição de pena da lei nacional antidrogas. Pela legislação, réus primários com bons antecedentes e que não integram organizações criminosas podem receber penas baixas de, no máximo, 1 ano e 8 meses. A pena não consegue inibir a cooptação as “mulas” — pessoas que cruzam a fronteira com pequenas quantidades de cocaína no corpo ou por meio de cápsulas ingeridas. Com informações da Assessoria de Imprensa do Ministério da Justiça.
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