Do Unodc
As exceções são alguns países da América Latina e do Caribe, como Belize, Guatemala, Honduras, Jamaica e Venezuela, que apresentam um aumento significativo nas taxas de homicídios
Um novo relatório estatístico do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) mostra tendências de estabilidade ou de queda nos índices mundiais de homicídios durante o período de 2003-2008 para a maior parte dos países sobre os quais há dados disponíveis nas Américas, na Ásia, na Europa e na Oceania.
As exceções à tendência global se referem a alguns países da América Latina e do Caribe, como, por exemplo, Belize, Guatemala, Honduras, Jamaica e Venezuela, que apresentam um aumento significativo nas taxas de homicídios. A pesquisa sugere que isso pode ser devido, em parte, ao aumento do crime organizado transnacional, do tráfico de drogas e da atividade de gangues. Também um ligeiro aumento foi observado em alguns países da Europa, entre 2007 e 2008, demonstrando a necessidade de uma vigilância constante e ações eficazes de prevenção à criminalidade. Infelizmente, os dados sobre vários países da África e de partes da Ásia não são suficientes para fornecer uma imagem clara para uma análise mais precisa nessas regiões (mapa acima, ou clique aqui para ver a imagem maior).
O homicídio doloso (intencional) é uma das modalidades mais graves de crime e serve como um dos principais indicadores dos índices de criminalidade em um determinado país ou região. As estatísticas sobre homicídios podem ser extraídas de órgãos de saúde e de justiça criminal. Como a maior parte dos crimes violentos envolve o uso de algum tipo de arma, as estatísticas sobre homicídios dolosos não apenas podem fornecer informações sobre os índices de mortes violentas, mas também podem servir como informação sobre os índices de violência armada.
Um conjunto de estatísticas globais sobre homicídios já havia sido publicado anteriormente pelo UNODC, relativo a uma referência temporal única (2004). Mas não havia dados que refletissem uma tendência global sobre homicídios. Na primeira tentativa de superar esta lacuna, o UNODC publicou recentemente novos dados de tendência, englobando uma série entre 2003 e 2008, referentes a 88 países e territórios. Esta é a primeira vez que informações sobre justiça criminal são disponibilizadas com ampla cobertura geográficas.
Dados da justiça criminal sobre homicídios são coletados, em cada país, por instituições policiais, pelo Ministério Público e pelos ministérios do Interior ou da Justiça. Esses dados são enviados para a esfera internacional por meio de iniciativas estatísticas internacionais, tais como a Pesquisa das Nações Unidas sobre Tendências do Crime e das Operações de Justiça Criminal (UN-CTS), a Interpol e o Serviço de Estatística das Comunidades Europeias (Eurostat), além de observatórios regionais sobre prevenção ao crime e violência. Nesse sentido, pode ocorrer que, devido a diferenças de metodologia e de período de coletas de dados, diferentes órgãos de um mesmo país apresentem números que não sejam idênticos entre si.
As exceções são alguns países da América Latina e do Caribe, como Belize, Guatemala, Honduras, Jamaica e Venezuela, que apresentam um aumento significativo nas taxas de homicídios
Um novo relatório estatístico do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) mostra tendências de estabilidade ou de queda nos índices mundiais de homicídios durante o período de 2003-2008 para a maior parte dos países sobre os quais há dados disponíveis nas Américas, na Ásia, na Europa e na Oceania.
As exceções à tendência global se referem a alguns países da América Latina e do Caribe, como, por exemplo, Belize, Guatemala, Honduras, Jamaica e Venezuela, que apresentam um aumento significativo nas taxas de homicídios. A pesquisa sugere que isso pode ser devido, em parte, ao aumento do crime organizado transnacional, do tráfico de drogas e da atividade de gangues. Também um ligeiro aumento foi observado em alguns países da Europa, entre 2007 e 2008, demonstrando a necessidade de uma vigilância constante e ações eficazes de prevenção à criminalidade. Infelizmente, os dados sobre vários países da África e de partes da Ásia não são suficientes para fornecer uma imagem clara para uma análise mais precisa nessas regiões (mapa acima, ou clique aqui para ver a imagem maior).
O homicídio doloso (intencional) é uma das modalidades mais graves de crime e serve como um dos principais indicadores dos índices de criminalidade em um determinado país ou região. As estatísticas sobre homicídios podem ser extraídas de órgãos de saúde e de justiça criminal. Como a maior parte dos crimes violentos envolve o uso de algum tipo de arma, as estatísticas sobre homicídios dolosos não apenas podem fornecer informações sobre os índices de mortes violentas, mas também podem servir como informação sobre os índices de violência armada.
Um conjunto de estatísticas globais sobre homicídios já havia sido publicado anteriormente pelo UNODC, relativo a uma referência temporal única (2004). Mas não havia dados que refletissem uma tendência global sobre homicídios. Na primeira tentativa de superar esta lacuna, o UNODC publicou recentemente novos dados de tendência, englobando uma série entre 2003 e 2008, referentes a 88 países e territórios. Esta é a primeira vez que informações sobre justiça criminal são disponibilizadas com ampla cobertura geográficas.
Dados da justiça criminal sobre homicídios são coletados, em cada país, por instituições policiais, pelo Ministério Público e pelos ministérios do Interior ou da Justiça. Esses dados são enviados para a esfera internacional por meio de iniciativas estatísticas internacionais, tais como a Pesquisa das Nações Unidas sobre Tendências do Crime e das Operações de Justiça Criminal (UN-CTS), a Interpol e o Serviço de Estatística das Comunidades Europeias (Eurostat), além de observatórios regionais sobre prevenção ao crime e violência. Nesse sentido, pode ocorrer que, devido a diferenças de metodologia e de período de coletas de dados, diferentes órgãos de um mesmo país apresentem números que não sejam idênticos entre si.
O índice de homicídios a cada 100.000 habitantes foi calculado pelo UNODC com base em fontes nacionais e internacionais. Em consonância com seu mandato de trabalhar com sistemas nacionais de justiça penal, o UNODC se concentra em dados da justiça criminal, apoiados, quando necessário, em dados de saúde pública. Deve-se notar que, embora haja uma razoável concordância entre essas duas fontes em vários países, os dados sobre mortes violentas provenientes das diferentes instituições de saúde pública, polícia ou justiça criminal medem fenômenos sutilmente diferentes e dificilmente podem fornecer números idênticos.
O UNODC se esforça para ampliar o conhecimento em relação às tendências setoriais e temáticas a fim de contribuir para a formulação políticas e de respostas operacionais eficazes e de uma melhor avaliação sobre o impacto das drogas e do crime. As estatísticas de tendências de homicídios divulgadas pelo UNODC servem como contribuição para governos, profissionais da área de prevenção à criminalidade e pesquisadores interessados em analisar as mudanças das taxas de homicídio ao longo do tempo, nas esferas nacional, regional e global. Atualizações para esses dados serão fornecidas de forma contínua assim que novas informações sejam disponibilizadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário